Quotidianamente, somos bombardeados, das mais diversas formas, com os ideais de uma sociedade decadente, cujos padrões de beleza assentam numa ideia de elegância pseudo saudável.
Pois bem, se por um lado é preocupante tanta ‘elegância’ forçada, é-lo de igual forma o excesso de peso, ou seja, a obesidade.
Há dias, durante o almoço, fui ‘surpreendida’ pela seguinte afirmação: “O plano da obesidade em Portugal está claramente a falhar!”. Apesar de não ser propriamente uma novidade, tomarmos consciência do facto, olhando à nossa volta, encarando a (dura) realidade, é de facto qualquer coisa de assustador [ok, o facto de a afirmação ter surgido um pouco fora do contexto também ajudou ao ‘factor surpresa’, mas ‘isso agora também não interessa nada’].
A mesma pessoa que proferiu tais palavras, disse logo de seguida algo que…bem…reflectindo sobre elas: “eles devem pôr qualquer coisa nos molhos ou assim”. Hum…
Assumindo isto como verdade, temos um ‘caso bicudo’. Estaremos perante um ‘Apito Calvé’ ou algo assim? Em que lucram os senhores das empresas dos produtos alimentares, e lucram os que prometem o utópico ‘corpinho danone’. Se assim for, este ciclo vicioso não acaba tão cedo! De qualquer das formas aproveito para exprimir a minha estupefacção pela (ainda) não existência de ‘maionese light’, ou ‘mostarda zero’…Enfim…Sociedade de fachada, fachada de sociedade.
E ponto.
P.S: Apesar de “os textos não publicados não tem direitos de autor”, deixo aqui uma breve nota de agradecimento pela contribuição involuntária ao Excelentíssimo, Digníssimo, Altíssimo, Meritíssimo Senhor Doutor Hugo Miguel Monteiro Simões Lopes, para quem revogo todo o crédito de todas as citações deste post. Acreditem em mim, este [jovem] senhor deveria, ele sim, escrever num blog.