No auge da loucura

As tristes e tresloucadas autoras deste blog avisam desde já os visitantes que o conteúdo desta página é sobretudo parvoíce. Reservamos desde já o direito de escarnecer, criticar, maldizer e achincalhar quem quer que seja que nos dê na real gana. Processos judiciais? Venham eles! Dada a insanidade mental, de que visivelmente sofremos, não há juiz que nos condene.

domingo, 11 de novembro de 2007

Apito Calvé

Quotidianamente, somos bombardeados, das mais diversas formas, com os ideais de uma sociedade decadente, cujos padrões de beleza assentam numa ideia de elegância pseudo saudável. Pois bem, se por um lado é preocupante tanta ‘elegância’ forçada, é-lo de igual forma o excesso de peso, ou seja, a obesidade. Há dias, durante o almoço, fui ‘surpreendida’ pela seguinte afirmação: “O plano da obesidade em Portugal está claramente a falhar!”. Apesar de não ser propriamente uma novidade, tomarmos consciência do facto, olhando à nossa volta, encarando a (dura) realidade, é de facto qualquer coisa de assustador [ok, o facto de a afirmação ter surgido um pouco fora do contexto também ajudou ao ‘factor surpresa’, mas ‘isso agora também não interessa nada’]. A mesma pessoa que proferiu tais palavras, disse logo de seguida algo que…bem…reflectindo sobre elas: “eles devem pôr qualquer coisa nos molhos ou assim”. Hum… Assumindo isto como verdade, temos um ‘caso bicudo’. Estaremos perante um ‘Apito Calvé’ ou algo assim? Em que lucram os senhores das empresas dos produtos alimentares, e lucram os que prometem o utópico ‘corpinho danone’. Se assim for, este ciclo vicioso não acaba tão cedo! De qualquer das formas aproveito para exprimir a minha estupefacção pela (ainda) não existência de ‘maionese light’, ou ‘mostarda zero’…Enfim…Sociedade de fachada, fachada de sociedade. E ponto.
P.S: Apesar de “os textos não publicados não tem direitos de autor”, deixo aqui uma breve nota de agradecimento pela contribuição involuntária ao Excelentíssimo, Digníssimo, Altíssimo, Meritíssimo Senhor Doutor Hugo Miguel Monteiro Simões Lopes, para quem revogo todo o crédito de todas as citações deste post. Acreditem em mim, este [jovem] senhor deveria, ele sim, escrever num blog.

Ventos de Mudança

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” já lá dizia o meu amigo Camões num dos seus, a meu ver, mais bonitos sonetos [é curioso que esteja a fazer-lhe referência agora, minutos depois de ter visto no telejornal uma entrevista com o professor José Hermano Saraiva, o qual acaba de publicar “Os Lusíadas” explicados pela sua perspectiva]. Ora, os tempos mudaram, e eu que o diga! Agora que estou na Universidade [caloirinha do melhor curso da melhor academia – Ciências da Comunicação na Universidade do Minho], aprendi, em apenas dois meses, mais do que aprendi em 3anos de ensino secundário [isto é verídico]. Assim sendo, tenho reflectido bastante sobre tudo o que faz parte da minha vida, e no que a este blog diz respeito, achei que não estava exactamente como eu queria. Daí que para começar, mudo o nome, depois o design, de seguida os colaboradores. Dada a falta de tempo do “Anjo”, substitui-se pelo…bem, eu deixo a apresentação a cargo dele. Imaginação não lhe falta. E ponto.