No auge da loucura

As tristes e tresloucadas autoras deste blog avisam desde já os visitantes que o conteúdo desta página é sobretudo parvoíce. Reservamos desde já o direito de escarnecer, criticar, maldizer e achincalhar quem quer que seja que nos dê na real gana. Processos judiciais? Venham eles! Dada a insanidade mental, de que visivelmente sofremos, não há juiz que nos condene.

domingo, 29 de abril de 2007

(Uau! Até me senti importante ao escrever isto![o título]) Para o caso de algum cibernauta ter reparado nas datas dos posts (mas que optimista que eu estou hoje), passo a explicar o facto de ser a mesma em muitos: ultimamente não disponho de tempo quase nenhum para aceder à Internet em laser. Assim, vou escrevendo os posts no meu bloquinho (vá lá, bloco. É A4), e quando posso ponho-os todos seguidos, mas sempre por ordem de escrita. É só para não pensarem que eu raramente cá venho, mas que quando me predisponho passo aqui o dia. E quanto ao post “Torre de Babel”…bem, eu tinha-me proposto a escrever posts parvos. Ora, os posts do género de “Faz de Conta” são de carácter mais formal/sério e eu tinha dito que esse tipo de posts seriam da autoria da pinka, e não minha! Eu estava mesmo a precisar de escrever qualquer coisa bem parva, daí o tema. Mais virão. A jovem aí na foto sou, efectivamente eu. [como se fosse preciso dizer! Ninguém lê esta treta que eu para aqui escrevo! Pelo menos não ninguém que eu não conheça.) Mas se por acaso caiu aqui sem pára-quedas (não podia ser de pára-quedas porque se o tivesse não caí certo?), seja muito bem-vindo ao Smile4fun. e sinta-se à vontade para visitar a minha página de hi5: http://pfloba.hi5.com/. P.S: Oh pinka vê se começas a escrever em bom português! [e já agora vê se começas a acabar os posts que para aqui tens editados] E deixa-te de “kapas”, “xizes” e demais abreviaturas porque, primeiro, se a professora de português vê isto chumba-te no final do ano, e segundo, isto não é um telemóvel! Os teclados dos computadores possuem uma tecla para cada letra, o que significa que depreendes a mesma quantidade de energia a carregar numa ou noutra tecla. Pergunta ao Sr. Jovem Cidadão com direito a Voto (o nosso director de Turma), se não concorda comigo! [eu avisei-te que ia escrever este p.s :D ] E ponto.

Torre de Babel

A disciplina de psicologia é, de facto, muito interessante. [Há que dar mérito ao professor que a lecciona. Vai deixar saudades este senhor). Ora, estávamos nós a estudar o amor…sim sim, esse sentimento! A sua origem, os seus vários tipos, etc. Portanto, na análise das conclusões de um questionário feito a 600 estudantes universitários norte-americanos, uma das ilações retiradas fora: “os homens praticam mais activamente sexo que as mulheres” (era algo semelhante, se não era textualmente isto). Os meus colegas, inclusive a pinka, minha parceira, começaram a justificar tal facto afirmando, e bem, que existem mais mulheres que homens no mundo, daí que estes sejam apontados como sexualmente mais activos. Muito lógica esta explicação. Mentes brilhantes eles, não concorda? Pois. Mas para mim a explicação não seria bem essa. Seria mais: “Ai amor hoje não que dói-me a cabeça”, a desculpa das mulheres por excelência. As mulheres estão sempre com dores de cabeça para estas coisas! Para mim, o factor mais importante a ter em conta nas estatísticas. “Sim looney, mas o que raio é que isso tem a ver com a Torre de Babel?” Questão muito pertinente caro cibernauta. Eu passo a explicar: eu descobri que o português é a língua base do mundo! Sim sim, o português! A língua de Camões e Pessoa. Não acredita? Então pense comigo. Pense em expressões sinónimas para dores de cabeça…cefaleitas…enxaquecas…ah ah! Enxaquecas! Fracture a palavra na 2ª sílaba. Enxa + quecas. Isto pode muito bem significar “enchi-me de quecas”, ou “’tou cheia de quecas”. Não a sério! Em português fanhosos! Ou em português de Macau, sei lá! A questão é que foi a partir de um vocábulo da língua portuguesa que se originou uma das negações mais antigas e ainda hoje muito utilisadas!
E ponto.

Papa boas, engana meninos

Ah pois! Já lá dizia a minha mãe quando eu era ainda criança (oh está bem, ainda sou, mas ela dizia isso quando era uma criança mais pequena…já sei, já sei: “achas-te grande com 1.60m?” [por falar nisso, descobri recentemente que só meço 1.59m], mas adiante…), ficava super entusiasmada com alguma super (pseudo)promoção e afins. Exactamente por saber que eram um engodo, a minha mãe dizia-me: “Papa boas, engana meninos minha filha!”. Sábias palavras, as da minha mãe. Oh…há quantos anos não ouvia e/ou dizia eu esta expressão! Mas, recentemente, ela emergiu lá dos confins da minha mente por causa de um caso, no mínimo, caricato. Ora foi assim… Estava o meu pai a ler uma daquelas revistas de casa de banho [vulgo, revistas cor-de-rosa], procurando uma qualquer reportagem que a minha mãe classificara como “interessante”. [UAU! Algo interessante nas revista cor-de-rosa? Hum…Sras. E Srs., cibernautas de todas as idades alegram-se! A imprensa cor-de-rosa escrita em Portugal já entrou no século XXI!!!] Ora, folheando a citada revista, passo a publicidade, Maria (revista de cáracter cor-de-rosa, formato A5, semanal, sai às segundas-feiras, em Portugal continental tem um preço de 0.65€…oh sim, eu sou uma pessoa informada), parou por qualquer motivo na página da “Troca de Correspondência”. Por curiosidade esquadrinhou a página. Eis um dos anúncios que encontrou: “Jovem, 20 anos, boa aparência, procura menina entre os 18 e os 25 para uma relação de amizade ou relacionamento mais sério. Grande residência, inclusivamente guardada por um porteiro (…) CPL (…) Luxemburgo”. Ahahahahahahahahahahahah! (isto sou eu a rir às gargalhadas). Textualmente não seria bem isto que lá dizia e, como deve ter reparado, caro cibernauta, eu suprimi algumas partes do anúncio, mas não se preocupe! O importante está aqui! Oh se está! Hum…Luxemburgo: país fundador da União Europeia, a área delimitada pelas suas fronteiras não ultrapassa os 2586 km2, os seus vizinhos são a Bélgica, França e Alemanha, da Europa dos 27 é o país cujo salário mínimo nacional é mais baixo (ronda os 1500€). Ah ah! Aqui está um ponto de interesse. Oh não faça essa cara de chocado! Dada a actual crise económica do país (tipo, crise? Onde? Eu não a vejo! Mas se calhar é um problema de visão ou coisa assim…afinal, quem sou eu para contrariar toda a gente?). Portanto, para as meninas que eventualmente tencionassem responder a este jovem por ambicionarem uma vida melhor: esqueçam! Porquê? Simples. CPL – Centrée Prisionaire Luxemburgoise (Centro Prisional Luxemburguês). [o que terá andado o moço a fazer para estar preso?]. Devem estar aí a apelidar o rapaz de aldrabão não é? Pois nem se atrevam! Ele não mentiu. De facto, a residência é enorme, tem muitas assoalhadas (como diz o meu amigo Sherk), e de facto tem um porteiro a guardar a entrada! Por isso… Bem, a informação está dada. Caso me queira agradecer é favor deixar um comentário. Muito agradecida. E ponto.

Faz de Conta

“As armas e os barões assinalados, /Que da ocidental praia lusitana, /Por mares nunca dantes navegados, /Passaram ainda além da Taprobana, /E em perigos e guerras esforçados /Mais do que prometia a força humana, /E entre gente remota edificaram /Novo Reino, que tanto sublimaram” Todos nós lemos os Lusíadas, e mesmo os que não os leram ainda (um dia lá chegarão), sabem, com certeza, quem foi Luís Vaz de Camões. Ora, Luís de Camões foi um grande poeta português que escreveu a epopeia Os Lusíadas, uma grande obra onde, de uma forma simplesmente inigualável, narrou onde dos maiores acontecimentos da História, não só nacional, assim como Universal – a descoberta do caminho marítimo para a Índia pelos portugueses, liderados por Vasco da Gama. Mas então, isto não faria do livro, um livro de história? De facto, sim, não fosse a prevalência da muita imaginação de Camões, que a utiliza também para exaltar a bandeira Lusitana. Camões escreveu mesmo “ (...) Que eu canto o peito ilustre lusitano (...) ”. E eu pergunto: o que fizeram com esse peito, com esse orgulho? Eu não vivi na época dos descobrimentos, não tive, portanto, contacto directo com a época gloriosa de Portugal. Eu vivo este mesmo momento, e sempre que paro para reflectir a vida vejo a mesma imagem, ténue, mas ainda assim perturbadora. Vejo um olho lacrimejante, o olho de Luís Vaz. Todos os dias assistimos pela televisão ao retrato fidedigno da decadente sociedade em que vivemos. A sociedade do “faz de conta”, triste, suja, retrógrada. A mentalidade nacional precisa de uma grande mudança. Cada vez mais os portugueses reclamam, por tudo, por nada. Ora porque os salários são muito abaixo da média Europeia, ora porque o governo aprova leis que só a eles convém, porque só o que se passa no estrangeiro é que está certo, é que é bom e os portugueses...oh, os portugueses...se não fosse o futebol, o que seria da nação! E ainda assim... Primeiro, os salários são baixos, sim, são-no, mas já alguém colocou a hipótese (pensemos, ainda que hipotética, mas “faz de conta” que pode ser) de a qualidade da mão-de-obra portuguesa ser também inferior? Entristece-me muito, e porque eu conheço alguns países que são o destino de eleição dos emigrantes portugueses, que estes, assim que lá chegam, mudam radicalmente os seus hábitos. Resposta típica: “Nós viemos para aqui para trabalhar e ganhar dinheiro!”. E eu pergunto: se tivessem adoptado esse modo de vida em Portugal, teria sido necessário emigrar? “Faz de conta” que sim. Há semanas atrás assistimos a um rebuliço em França, rebuliço esse que se deveu ao facto de o governo francês ter tentado aprovar uma lei que desagradou à população, particularmente aos estudantes. O que aconteceu? A lei não foi aprovada. O povo francês teve a inteligência suficiente para mostrar o seu profundo desagrado e soube fazer-se ouvir. Onde eu quero chegar é ao facto de serem este tipo de exemplos que os portugueses deveriam seguir. Para maus hábitos já bastam os tipicamente portugueses, não necessitámos dos estrangeiros. Digo eu...e se pensa o contrário, “faça de conta” que concorda comigo...O futebol dá-nos alegrias! Selecção A no mundial da Alemanha! Já alguém ouviu falar em hóquei em patins? Sabia que Portugal organizou e venceu o mundial de hóquei em patins no passado ano 2003? Sabia? Não? Hum...”Faz de conta”que sim. Não se preocupe que eu não digo a ninguém que não o sabia, até porque me sinto muito feliz e útil por incrementar a cultura geral do povo lusitano. Por fim, peço desculpa pela rispidez do sermão...mas não faz mal, pois não? Então, “faz de conta”que eu não disse nada! Até porque, “faz de conta”que está tudo bem...
E ponto.

Afinal NÃO HÁ SISTEMA!

Pois é…parecer-lhe-á abusivo que eu, uma mera jovem de 17anos, venha contradizer aqueles senhores de fato e gravata que papagueiam diariamente na televisão: “A culpa é do sistema!”. Ora, se é ou não verdade que o futebol português é comandado por um sistema que opera nos balneários (sim porque “bastidores” na gíria do futebol é um termo, no mínimo, desadequado), não sei, e muito sinceramente não vou sequer reflectir sobre o assunto. O que importa aqui é pensar que, se de facto há sistema, encontra-se muito mal empregue. Quando pensamos em educação, pensamos no sistema educativo do nosso país, o sistema educativo português. Contudo, se existe alguém forte o suficiente para suportar, tal como Pessoa, a “dor de pensar”, rapidamente chegará ao “q” da questão: “Mas afinal, que Sistema?”. E eu respondo a esse alguém: “O sistema então? Não percebe? Aquele sistema que muda em igual velocidade dos partidos do governo! Aquele em que se aplicam as mais variadas reformas, sem que se saiba se depois todas essas mudanças não serão infrutíferas, na medida em que invalidarão todo o esforço para o sucesso daqueles que sofrem as suas consequências, consequências essas que, na visão dos seus responsáveis, são sempre benéficas…pena os abrangidos só muito raramente concordarem com tal ideia…Porque discordam eles? Fácil…imagine lá, caro leitor, se a sua vida fica-se em suspensão só porque uns certos e determinados cidadãos não cumprem com os seus deveres e adiam decisões fulcrais para a sua vida…Gostava??...Pois, os lesados das mudanças também não… Então, já está a ver qual é o Sistema? Ainda não? Aquele! Aquele em que os profissionais responsáveis por pôr em prática as mudanças instituídas por aquelas decisões, tomadas “em cima do joelho”, são constantemente acusados em praça pública de mau, muito mau profissionalismo! E depois vem a heroína da pátria instituir mais umas quantas componentes “não-lectivas”, na heróica tentativa de facilitar a vida desses maus profissionais. Aqueles pobres malandros que de tão maus profissionais que são até merecem castigo! Coitados morrerão de tédio! É que, tiraram-lhes o pouquíssimo trabalho que tinham em casa, agora vão ficar com ainda menos! A heroína da pátria considerou aquela carga horária abusiva…Sortudos eles ah?” Imagino uma expressão de incredulidade apoderando-se do seu belo rosto…Adivinho-lhe o motivo…Ainda não percebeu qual é o sistema não é? Não se aborreça com isso! É muito normal. Não poderá, obviamente, perceber qual é o sistema, pelo puro e simples facto da sua INESISTÊNCIA! Mas ainda bem! Um sistema funcional envolvia demasiadas regras, demasiados padrões e decisões ponderadas! Bah!...Eu não gosto disso. Gosto de tudo o que é natural e espontâneo. Vivo ao sabor do vento. Sou feliz assim. Gosto. E gosto de ironia também. E mais não digo…Apenas que, vale a pena pensar nisto…
E ponto.