No auge da loucura

As tristes e tresloucadas autoras deste blog avisam desde já os visitantes que o conteúdo desta página é sobretudo parvoíce. Reservamos desde já o direito de escarnecer, criticar, maldizer e achincalhar quem quer que seja que nos dê na real gana. Processos judiciais? Venham eles! Dada a insanidade mental, de que visivelmente sofremos, não há juiz que nos condene.

domingo, 29 de abril de 2007

Afinal NÃO HÁ SISTEMA!

Pois é…parecer-lhe-á abusivo que eu, uma mera jovem de 17anos, venha contradizer aqueles senhores de fato e gravata que papagueiam diariamente na televisão: “A culpa é do sistema!”. Ora, se é ou não verdade que o futebol português é comandado por um sistema que opera nos balneários (sim porque “bastidores” na gíria do futebol é um termo, no mínimo, desadequado), não sei, e muito sinceramente não vou sequer reflectir sobre o assunto. O que importa aqui é pensar que, se de facto há sistema, encontra-se muito mal empregue. Quando pensamos em educação, pensamos no sistema educativo do nosso país, o sistema educativo português. Contudo, se existe alguém forte o suficiente para suportar, tal como Pessoa, a “dor de pensar”, rapidamente chegará ao “q” da questão: “Mas afinal, que Sistema?”. E eu respondo a esse alguém: “O sistema então? Não percebe? Aquele sistema que muda em igual velocidade dos partidos do governo! Aquele em que se aplicam as mais variadas reformas, sem que se saiba se depois todas essas mudanças não serão infrutíferas, na medida em que invalidarão todo o esforço para o sucesso daqueles que sofrem as suas consequências, consequências essas que, na visão dos seus responsáveis, são sempre benéficas…pena os abrangidos só muito raramente concordarem com tal ideia…Porque discordam eles? Fácil…imagine lá, caro leitor, se a sua vida fica-se em suspensão só porque uns certos e determinados cidadãos não cumprem com os seus deveres e adiam decisões fulcrais para a sua vida…Gostava??...Pois, os lesados das mudanças também não… Então, já está a ver qual é o Sistema? Ainda não? Aquele! Aquele em que os profissionais responsáveis por pôr em prática as mudanças instituídas por aquelas decisões, tomadas “em cima do joelho”, são constantemente acusados em praça pública de mau, muito mau profissionalismo! E depois vem a heroína da pátria instituir mais umas quantas componentes “não-lectivas”, na heróica tentativa de facilitar a vida desses maus profissionais. Aqueles pobres malandros que de tão maus profissionais que são até merecem castigo! Coitados morrerão de tédio! É que, tiraram-lhes o pouquíssimo trabalho que tinham em casa, agora vão ficar com ainda menos! A heroína da pátria considerou aquela carga horária abusiva…Sortudos eles ah?” Imagino uma expressão de incredulidade apoderando-se do seu belo rosto…Adivinho-lhe o motivo…Ainda não percebeu qual é o sistema não é? Não se aborreça com isso! É muito normal. Não poderá, obviamente, perceber qual é o sistema, pelo puro e simples facto da sua INESISTÊNCIA! Mas ainda bem! Um sistema funcional envolvia demasiadas regras, demasiados padrões e decisões ponderadas! Bah!...Eu não gosto disso. Gosto de tudo o que é natural e espontâneo. Vivo ao sabor do vento. Sou feliz assim. Gosto. E gosto de ironia também. E mais não digo…Apenas que, vale a pena pensar nisto…
E ponto.

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