No auge da loucura

As tristes e tresloucadas autoras deste blog avisam desde já os visitantes que o conteúdo desta página é sobretudo parvoíce. Reservamos desde já o direito de escarnecer, criticar, maldizer e achincalhar quem quer que seja que nos dê na real gana. Processos judiciais? Venham eles! Dada a insanidade mental, de que visivelmente sofremos, não há juiz que nos condene.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Uma questão de gosto

Recentemente, a apresentadora de televisão, Júlia Pinheiro, foi discursar para os alunos do curso de Ciências da Comunicação [=‘)] da UAL (Universidade Autónoma de Lisboa), a convite do seu colega Pedro Pinto, docente na Instituição. Em resposta a uma questão que um dos alunos lhe colocou, a Sra. Júlia Pinheiro, que iniciou a carreira de apresentadora na televisão pública (RTP – Rádio e Televisão Portuguesa), passando pela SIC (Sociedade Independente de Comunicação), encontrando-se agora nas tardes da estação de Queluz (TVI – Televisão Independente), terá respondido da seguinte forma: “A televisão que fazemos não é a que mais gostaríamos, mas a que corresponde aos interesses das grandes massas.”. Hum…interessante…Ora vejamos, a televisão em Portugal, salve-se a 2: (ou RTP2, aquilo está sempre a mudar de nome!), é…deprimente/decadente/ (…), enfim…os programas exibidos às horas a que normalmente as famílias ligam a televisão (a grande maioria deles) é desprovido de qualquer conteúdo de interesse intelectual/cultural. A TVI é exímia nesse tipo de programas. “A Bela e o Mestre”? Não seria mais apropriado, tal como os Gato Fedorento (grandes estes rapazes! Principalmente o Ricardo Araújo Pereira. Ele deve medir o quê? Perto de 2m não?), “A mais ou menos gira e o gajo que até tem a 4ª classe”? Ou “O feio e a burra?” porque a mim parece-me que, exibir em horário nobre um programa em que uma cidadã com a mesma nacionalidade que eu (Portuguesa) diz não saber quem é Bill Clinton! (eu não vi, aliás, na TVI só vejo os jogos do meu Benfica, quando são transmitidos neste canal, e, às vezes, o Dr. House, mas a minha gémea contou-me). “Interesses das grandes massas”? Só se for para rir! O que eu penso é que se deveriam apostar em programas que fomentassem a cultura portuguesa, e não o contrário. E se a Sra. Júlia Pinheiro pensa que esse tipo de programas não interessa aos portugueses, que se informe melhor e veja a percentagem de share de programas como o “Um Contra Todos” da RTP, e depois fale, Analisando ao pormenor o que a Sra. disse (e simplificando): emitem programas que os portugueses gostam, e não os que gostariam de emitir. Primeiro pormenor, os portugueses gostam porque, efectivamente, não conhecem nada melhor! Segundo, se os programas que gostariam de emitir forem um pouco mais enriquecedores, sem fugir à vertente do entreterimento, claro, caso contrário seriam apenas mais programas de informação e não é isso que, de todo, se pretende. Se bem que, vindo de uma estação que manteve Manuela Moura Guedes como apresentadora do bloco informativo da noite, eu já espero tudo…do pior!...transmitam-nos! De qualquer das formas, mais tarde ou mais cedo, acabarão por se ver obrigados a fazê-lo (emitir programas minimamente decentes), dado que a tendência de share tem pendido mais para o lado da RTP, seguida da SIC, revogando a TVI para o terceiro posto. Em suma, eu só espero que apareça alguém na estação gerida por José Eduardo Moniz (marido de Manuela Moura Guedes), que tenha a audaz inteligência de nos mostrar essas obras-primas que tão desgostosamente se tem mantido na gaveta. É que “as grandes massas” aqui também têm uma coisa de bem, a versatilidade! Já para não mencionar a curiosidade… Ah! Antes que me esqueça, o parêntese sobre o grau de parentesco entre José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes foi a título meramente explicativo. Não, não é informativo, é explicativo mesmo. Hasta porque para bom entendedor, meia palavra basta. E ponto.

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